quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Organização excessiva que atrapalha o dia a dia pode ser sintoma de TOC

 

Bem Estar desta terça-feira (7) explicou quando ser organizado é doença.
Médicos deram dicas ainda para evitar acúmulo de objetos dentro de casa.

 

Você se considera uma pessoa muito organizada ou muito bagunceira? Não consegue ver nada fora do lugar? Ou não se importa se a casa estiver toda bagunçada?

No Bem Estar desta terça-feira (7), o psiquiatra Daniel Barros e o neurologista Tarso Adoni explicaram como identificar se a organização ou bagunça excessivas são sinais de um problema mais sério e até mesmo uma doença.

A organização, por exemplo, se atrapalhar o dia a dia da pessoa e fugir do controle, pode ser que seja um transtorno obssessivo compulsivo, o TOC, como explicou o psiquiatra Daniel Barros. Se isso acontecer, é importante procurar ajuda para confirmar o diagnóstico. O paciente com TOC geralmente tem uma disfunção de julgamento em uma área do cérebro - segundo o neurologista Tarso Adoni, há uma região do cérebro que julga a necessidade de arrumar algo e, se houver, ela envia uma mensagem para outra região, responsável por executar a ação. Em pessoas com o transtorno, há um problema nessa região "julgadora", ou seja, mesmo com o ambiente limpo, elas continuam acreditando que há algo sujo e, por isso, acabam arrumando repetidamente.

Já a desorganização, se estiver associada a outros problemas, pode ser também um sintoma de algo maior. Na depressão, por exemplo, é comum as pessoas deixarem as coisas para a última hora e acabarem se desorganizando; no déficit de atenção, a desorganização também é um dos sinais, como lembrou o psiquiatra Daniel Barros.

No caso da dona de casa Isabelle Alves França, porém, a organização excessiva passou a ser uma preocupação - ela não consegue relaxar enquanto não estiver tudo limpo e arrumado na casa dela, como mostrou a reportagem do Fernando Moreira, de Maceió, em Alagoas (veja no vídeo ao lado).

Para se certificar de que as panelas estão limpas, por exemplo, ela chega a limpar de duas a três vezes. Fora isso, todos os objetos da casa da família são guardados em uma ordem específica, sempre organizados.

Apesar de se considerar um pouco exagerada, a Isabelle acha que não tem nenhum transtorno, mas segundo o psiquiatra Daniel Barros, quando ocorre essa obsessão, que é a ideia de fazer algo repetidamente, junto com uma compulsão, que é a realização disso, pode ser que a pessoa tenha TOC.

O mesmo acontece com o jovem Daniel, mostrado na reportagem da Natália Ariede - para ele, a organização também é uma parte fundamental no dia a dia.

Ao contrário da irmã gêmea Fernanda, de 13 anos, ele gosta de ver tudo sempre arrumado e ordenado; já ela não se importa com a desordem (veja no vídeo).

Fora a organização dos objetos, existe ainda a organização das tarefas do dia a dia, que muita gente também tem dificuldade. O psiquiatra explica que há ainda uma diferença na maneira com que as pessoas lidam com os problemas - enquanto uns são corajosos e enfrentam tudo, outros têm dificuldade em se organizar. A dica, portanto, é dividir o problema em partes e começar a encarar aos poucos.

Outro hábito que pode ajudar é fazer uma tabela com três informações - o quê, prazo e nota. Depois, é só fazer uma lista de todas as atividades que precisam ser feitas e colocar ao lado de cada uma delas a data limite e a prioridade.

Acumuladores
Além do problema da bagunça ou desorganização, tem gente ainda que tem dificuldade de se desapegar de algumas coisas.

Segundo o neurologista Tarso Adoni, isso acontece porque o cérebro precisa se apegar a objetos para lembrar e reviver certas emoções, mas isso pode ser também um sinal de algum problema maior, como lembrou o psiquiatra Daniel Barros. Isso é ainda mais perigoso se a casa acabar virando um depósito de objetos antigos.

Para se livrar dessa mania, existem algumas dicas: reserve 15 minutos por dia para dar uma organizada na casa; se você não vai usar revistas, jornais e cartas no futuro, jogue fora no dia que recebe; se você não usou algum objeto no último ano, como roupas e até eletrodomésticos, descarte; se você perceber que não consegue começar a organização sozinho, talvez seja o momento de buscar ajuda profissional.

Distração ou TDAH?
O Ronaldo e a Gabriela são pai e filha e têm uma coisa em comum: a distração. Esquecer o fogão ligado, viajar com o porta-malas do carro aberto e até errar o dia de uma festa são alguns dos exemplos do jeito desligado dos dois.

Mas mais do que apenas a distração, eles têm também o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, o TDAH - de acordo com o neuropediatra Mauro Muszkat, o diagnóstico desse problema é clínico e, no caso das crianças, os pais devem ficar sempre atentos.

Se houver dificuldade em finalizar tarefas, de saber horários, de se organizar, por exemplo, pode ser que seja um sinal de transtorno.

Exclusivo na web
No vídeo ao lado, o psiquiatra Daniel Barros responde perguntas dos internautas. Confira!

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/01/organizacao-excessiva-que-atrapalha-o-dia-dia-pode-ser-sintoma-de-toc.html

Crippa Elabora Requerimento Com Sugestão de Lei Sobre Dislexia

 

Requerimento foi o primeiro protocolado no início deste ano

Projeto seria voltado para alunos do ensino municipal

Projeto seria voltado para alunos do ensino municipal

O presidente da Câmara, vereador Marcos Crippa (PTB) elaborou requerimento, o primeiro do ano, com uma sugestão de projeto para Secretaria Municipal de Educação. Trata-se de uma propositura voltada aos atendimentos de crianças com Dislexia e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

No documento Crippa faz considerações com relação aos transtornos. “Considerando o despreparo que muitas instituições de ensino têm em relação às particularidades dos alunos, e que muitas vezes, inclusive, cria e reforça estigmas, comportamento responsável por uma grande parcela de causas de evasão escolar; Considerando que se o poder público municipal desenvolver e manter programa de acompanhamento integral para educandos com DISLEXIA e TDAH estará promovendo a oportunidade do desenvolvimento das suas potencialidades através da riqueza de aprendizado que a escola poderá lhe oferecer, requeiro que a secretaria analise o projeto que encaminho”, consta.

No modelo encaminhado por Crippa, no requerimento consta a identificação do responsável técnico pelo projeto que seriam as secretarias de educação e saúde, a abrangência seria para estudantes do ensino infantil e fundamental matriculados na rede municipal de ensino. No regime de atendimento ficaria disponível para alunos encaminhados com queixa de dificuldade de aprendizagem pelas escolas municipais, com horário de atendimento 07h às 17 h de segunda a sexta-feira.

Para ler esta e outras notícias, na íntegra, confira a edição impressa e/ou se cadastre no site para ter acesso a versão Online de O REGIONAL deste sábado (04/01).

Karla Konda

Da reportagem local

Foto: Divulgação

Fonte: http://www.oregional.com.br/2014/01/crippa-elabora-requerimento-com-sugestao-de-lei-sobre-dislexia_306856

Deficiente visual dá lição de vida, se forma em Direito e passa na OAB

 

Jovem de São Lourenço realizou sonho mesmo com dificuldades.
Ao nascer, ele tinha apenas 5% de chances de ficar vivo; amigos ajudaram.

Lucas Soares Do G1 Sul de Minas

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Ano Novo é sinônimo de esperança. E para começar 2014 com o pé direito, nada melhor que um bom exemplo de superação. Em São Lourenço (MG), um jovem de 24 anos mostra que não há limites para quando você quer atingir um objetivo. Diego Corrêa se formou em Direito em 2013 e de quebra, passou de primeira no exame da OAB. Algo que seria comum, se o nosso personagem em questão não tivesse 100% de deficiência visual.

Com nascimento prematuro, aos 6 meses e meio de gestação, Diego precisou ficar dois meses internado em uma incubadora. Mas um excesso de oxigênio no equipamento queimou suas retinas. A deficiência visual só seria descoberta pela família quando o menino já tinha 6 meses de vida. Aos 3 anos, Diego entrou na escola e começou a ser alfabetizado com a ajuda de letras feitas em isopor. Na época, nenhuma escola da cidade oferecia a alfabetização em braile.

Estudante deficiente visual se forma em Direito e passa na OAB em São Lourenço (Foto: Arquivo Pessoal / Diego Corrêa)

Estudante deficiente visual se forma em Direito e passa na OAB em São Lourenço (Foto: Arquivo Pessoal / Diego Corrêa)

"Só aos 6 anos comecei a ser alfabetizado em braile e iniciei o ensino fundamental. Às vezes tinha que recorrer a parentes e amigos para que pudessem ler o material pra mim. Mas sempre contei com os professores, que me ajudavam como podiam", conta Diego.

Nós precisamos acreditar em Deus, que nos dá força para prosseguir. Que as pessoas lutem por seus objetivos e que nunca desistam"

Diego Corrêa, Bacharel em Direito

Mesmo com as dificuldades, Diego foi conseguindo conciliar os estudos e a deficiência. O esforço que ele demonstrava resultou em uma bolsa de 100% que o fez estudar da 5ª série do fundamental até o Ensino Médio sem pagar nada.

"Nunca me senti prejudicado perante os meus colegas. Sempre fui incluído. Eles até 'brigavam' para sentar do meu lado e me ajudar. Os professores me ajudavam os materiais (especiais) me ajudavam. Foi tranquila esta parte", disse ele.

Nem o curso de Direito, que exige muito estudo por parte do aluno, assustou Diego. Para isso, ele contou com o que chama de "conjunto de fatores", que o ajudaram. Entre eles, está o uso de um programa de computador que traduz para ele em forma de áudio tudo o que está escrito na tela.

"Eu sempre li bastante, com o auxílio de livros em braile e esse programa, sempre estudei muito. Sempre gostei de história, de leis, de Ciências Humanas. Tive o mesmo material que os colegas tiveram. Competiu a mim sentar e estudar muito. Foi um conjunto de fatores que contribuíram. A internet ajudou muito também, já que através dela pude consultar leis e todo o conteúdo", conta Diego.

Diego e o amigo Fabiano Moutinho: limitação não evitou superação (Foto: Arquivo Pessoal / Fabiano Moutinho)

Diego e o amigo Fabiano Moutinho: limitação não
evitou superação
(Foto: Arquivo Pessoal / Fabiano Moutinho)

A força de vontade emociona amigos que acompanharam de perto a trajetória do estudante, como Fabiano Moutinho, amigo de Diego desde os 11 anos.

"Desde pequeno ele foi muito esforçado, nunca se abateu. O que ele tinha vontade fazia: andava de bicicleta, jogava bola, ele desenvolveu habilidades porque é muito dedicado e por isso conseguiu tudo. De primeira ele passou na OAB, Deus foi muito bom com ele. Outro dia ele me contou que tinha apenas 5% de chances de sobreviver. Ele é uma prova de que a gente sempre consegue o que quer. O exemplo dele é pra gente não desanimar com qualquer coisa não", diz Moutinho.

Agora, o objetivo de Diego é estudar para concursos e advogar. Para quem tem objetivos em 2014 e acha que terá dificuldades pela frente, o novo bacharel dá o recado.

"Nós precisamos acreditar em Deus, que nos dá força para prosseguir. Que as pessoas lutem por seus objetivos e que nunca desistam", diz Diego Corrêa.

Fonte: http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2014/01/deficiente-visual-da-licao-de-vida-se-forma-em-direito-e-passa-na-oab.html

Câmara poderá ganhar Comissão Permanente de Defesa da Pessoa Deficiente

 

FOTO: CYNTIA FREIAS

Tiago Forastieri diz que comissão visa promover políticas de cidadania

RESENDE
A Câmara de Vereadores poderá ganhar Comissão Permanente de Defesa da Pessoa Deficiente. Está tramitando o projeto de resolução número 040/2013, de autoria do primeiro secretário da mesa diretora, vereador Tiago Forastieri (PSC), que cria a nossa comissão. A matéria foi lida em plenário no último mês, estando atualmente à disposição dos parlamentares no Departamento Jurídico para a possível inclusão de emendas por parte dos vereadores. Em seguida, o texto vai ser enviado para a análise de duas comissões permanentes (Constituição e Justiça – Assistência Social e Saúde). A previsão é de que o projeto seja votado na primeira quinzena de fevereiro, quando os trabalhos nas sessões ordinárias serão reiniciados.
De acordo com a proposta, além de se manifestar e emitir parecer sobre todas as proposições relacionadas à sua área de atuação, caberá à Comissão de Defesa da Pessoa Deficiente opinar sobre assuntos referentes aos cidadãos deste segmento, receber e investigar denúncias e manter documentação atualizada sobre o tema para orientar e esclarecer a população. Também caberá à nova comissão colaborar e manter um canal de comunicação aberto com entidades ligadas à causa do deficiente.
Para o vereador Tiago Forastieri, uma das funções do poder público é garantir a igualdade plena entre os cidadãos, o que requer uma atenção diferenciada a alguns setores da sociedade. Segundo o parlamentar, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) já conta com a Comissão Permanente da Pessoa com Deficiência em sua estrutura, que, segundo ele, está entre as mais acionadas e atuantes daquela instituição parlamentar. “A medida tem se mostrado muito útil em nível estadual e está em plena consonância com as necessidades de Resende. Somente no ano passado, primeiro ano da atual legislatura da Câmara Municipal, os vereadores aprovaram uma série de leis voltadas à proteção da pessoa com deficiência”, disse Forastieri, autor também da lei municipal de políticas públicas para os autistas.
O vereador também explica que a inclusão da nova comissão no Regimento Interno da Casa visa atender aos anseios da população em geral por políticas de cidadania. “A proposição também tem o objetivo de atender um número significativo de pessoas com deficiência e suas famílias, que necessitam do apoio das instituições públicas visando ter acesso à igualdade entre as pessoas.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao Censo 2010 dão conta de que o Brasil tem 45,6 milhões de habitantes com deficiência (visual, auditiva, motora ou mental), o que representa em torno de 24 por cento da população. O estado do Rio de Janeiro, por sua vez, acompanha a média nacional, com cerca de 3,2 milhões de pessoas com algum grau de deficiência.

Fonte: http://www.avozdacidade.com/site/page/noticias_interna.asp?categoria=8&cod=30618

Projeto permite uso de fone para deficiente visual confirmar voto

Projeto que visa assegurar o direito ao sigilo do voto à pessoa com deficiência visual poderá ser votado em 2014 pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania). As informações são da Agência Senado.

De autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), a proposta determina a inserção de um artigo na Lei Geral das Eleições para garantir ao eleitor cego o uso de fone de ouvido ou outro instrumento capaz de lhe informar, reservadamente, a opção eleitoral efetuada, antes que confirme a sua escolha.

Na justificativa do projeto, Raupp argumenta que o Código Eleitoral assegura ao eleitor cego, no momento do voto, o direito de usar qualquer elemento mecânico que trouxer consigo ou lhe for fornecido pela mesa.
No entanto, quando o Código Eleitoral foi elaborado, observa o senador, os votos ainda eram em cédula.

Assim, informa ele, muitos desses eleitores têm reivindicado o direito ao uso de fone de ouvido para que possam confirmar o voto.

O projeto tem parecer favorável do relator, senador Clésio Andrade (PMDB-MG). Para ele, a proposição, além de constitucional, tem mérito incontestável, pois contempla o princípio da dignidade da pessoa humana e o direito do eleitor ao sigilo de seu voto. Por isso, afirma, a proposta merece elogio por atualizar e aperfeiçoar, seja no plano formal seja no plano material, a lei que regula essa matéria.

Se for aprovado pela CCJ, o projeto segue direto para a Câmara, a menos que haja recurso para sua votação em plenário.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=372960

Discípulo do tio, deficiente visual dá trabalho ao guia e orgulha mãe

A família Matricardi de Oliveira tem relação íntima com a Corrida Internacional de São Silvestre. O veterano José Antônio levou o sobrinho Mário Renato pela primeira vez à prova em 1989, mas ficou de fora da 89ª edição devido a problemas no joelho. A ausência, porém, não impediu que o discípulo participasse da SS novamente para encarar os desafios da deficiência visual.

"Eu corro para participar e estar juntos dos atletas. Me preparo no Parque das Bicicletas, lá no Ibirapuera. É cansativo, mas é muito bom estar aqui mais uma vez. Espero que possa correr por muitos e muitos anos ainda", celebrou o atleta de 39 anos, que correrá acompanhado do guia Edmond Agopian e sob os olhares atentos e orgulhosos da mãe, Dona Bruna.

"A relação dele com a prova começou como brincadeira junto com meu irmão que era corredor de rua. É o sobrinho que virou corredor. O tio agora não corre mais, enquanto meu filho deixou de fazer por brincadeira, deixou de ser treininho e virou oficial, com guia acompanhando. Posso dizer que para ele é uma esperança, é a última corrida do ano depois de muitas provas", contou a mãe de Mário.

A disposição do deficiente visual não move apenas os familiares, mas também dá trabalho para os guias. Mário disputa, no mínimo, uma prova por mês entre corridas de 10km e 15km, além de maratonas. O forte ritmo do atleta obriga seus guias, como Edmond Agopian, a ter rotina de atleta olímpico durante todo o ano.

"Já perdi o número de vezes que viemos à São Silvestre. Para correr você só precisa da rua e de vontade, até descalço vc pode correr. Meu treinador, quando falei que o Mário era ligeirinho, me mandou correr no Pico do Jaraguá (ponto mais alto de São Paulo). Ele manda os atletas olímpicos lá para ter desafios lá, como a Keila Costa, do salto. Não viemos aqui para falar: ‘Ó que bonita a São Silvestre’. Viemos para encerrar um ano cheio de provas", sentenciou Agopian.

Fonte: http://esportes.terra.com.br/atletismo/discipulo-do-tio-deficiente-visual-da-trabalho-a-guia-e-orgulha-mae,5e49ef6192543410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

Isenção em impostos para deficientes físicos

Sou deficiente físico e soube que posso comprar um carro zero quilômetro mais barato. É verdade?

Roberto de Castro - São Gonçalo

As pessoas com alguma deficiência física ou mental tem garantido por lei a isenção de alguns impostos na aquisição de veículos novos ou zero quilômetro. Os descontos devem-se à diminuição do imposto sobre produtos industrializados (IPI) e o imposto sobre circulação de mercadoria (ICMS). Com estes descontos, o automóvel zero quilômetro pode chegar ao comprador com deficiência física com um preço 22% menor sobre o valor final do carro. Para cada tipo de limitação, há um forma de desconto.

Podem fazer jus ao desconto, pessoas que possuam as seguintes deficiências: amputações, artrite reumatóide, artrose, AVE (acidente vascular encefálico), autismo, alguns tipos de câncer, doenças degenerativas, deficiência visual, deficiência mental (severa ou profunda), doenças neurológicas, encurtamento de membros e más-formações, esclerose múltipla, esclerose acentuada, LER (lesão por esforço repetitivo), linfomas, lesões com seqüelas físicas, manguito rotador, mastectomia (retirada da mama), nanismo, neuropatias diabéticas, paralisia, paraplegia, parkinson, poliomielite, próteses internas e externas (exemplos: joelho, quadril e coluna), problemas na coluna, quadrantomia (relacionada a câncer de mama), renal crônico com uso de fístula, síndrome do túnel do carpo, talidomida, tendinite crônica e tetraparesia.

A aquisição do automóvel pode ser feita diretamente pelo deficiente ou através de seu representante legal, devidamente constituído. No entanto, em alguns casos de deficiência, o deficiente adquire o automóvel em seu nome mas não pode ser o seu condutor.

Formado em Direito pela Universidade Federal Fluminense, Wallace Salgado de Oliveira tem curso de especialização pela Universidade de Coimbra, Portugal, premiação em Seminário no Canadá, onde apresentou projeto na área de Dependência Química. É pró-reitor administrativo da Universidade Salgado de Oliveira e um dos responsáveis pela implantação dos Núcleos de Práticas Jurídicas na instituição.

e-mail: wallace.salgado@jornalsg.com.br

Fonte:  http://www.osaogoncalo.com.br/em+defesa+do+consumidor+e+da+fam%C3%ADlia/2014/1/14/57938/isen%C3%A7%C3%A3o+em+impostos+para+deficientes+f%C3%ADsicos+

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