quinta-feira, 10 de novembro de 2011

TECNOLOGIA E DEFICIENTES VISUAIS

Tecnologia ajuda deficientes visuais

Saiba como deficientes visuais a vencerem as dificuldades do dia a dia com ajuda da revolução tecnológica.
Micheli Nunes

Lucas Radaelli, de 20 anos, é estudante de ciências da computação e faz estágio na Universidade Federal do Paraná. Muito ativo na internet, tem perfis no YouTube, Twitter e Facebook, em que posta vídeos, fotos e informações sobre seu cotidiano. A única diferença entre ele e a maioria dos seus amigos é o fato de ser deficiente visual. Por motivos ainda desconhecidos, Lucas nasceu cego do olho esquerdo e, aos quatro anos, teve um descolamento de retina no outro olho, perdendo completamente a visão. Hoje, com a ajuda de smartphones e afins, consegue levar uma vida sem tantas restrições. Aqui, ele conta como a tecnologia está mudando a vida dos cegos de 20 e poucos anos conectada com o mundo digital.

DIÁRIO_ Como foi a sua educação e quais foram as maiores dificuldades neste período?

LUCAS RADAELLI_ Sempre estudei em escolas normais. Meus pais me deram um notebook na quarta série e eu conciliava os estudos com materiais digitais com os em braille. Meus pais ainda escaneavam todos os livros e faziam adaptações para que eu pudesse entender totalmente o conteúdo. Por exemplo, se havia uma imagem no meio do livro, eles a descreviam. Mas o processo de escanear os materiais para que eu os tivesse em formato digital não era rápido, demorava muito. Acredito que essa foi uma das maiores dificuldades.

Quais são os principais benefícios da tecnologia na sua vida hoje?

Existe uma frase que diz: “A tecnologia torna as coisas mais fáceis para as pessoas. Para as pessoas com deficiência, torna as coisas possíveis”. Eu realmente gosto desta frase porque ela resume bem o que é a tecnologia para mim hoje. Os cegos usam o computador com a ajuda de um programa chamado leitor de telas. Com comandos no teclado (nunca usamos o mouse), navegamos nas opções disponíveis. Cada comando dado tem uma resposta em áudio do leitor de telas, que lê o texto selecionado, o item de menu e por aí vai. Como disse, uso um notebook para estudar desde a quarta série. Agora, com o iPhone, tenho a ajuda da tecnologia em qualquer lugar. Por exemplo, quando chego em um restaurante e não tem cardápio em braille, vejo as dicas que as pessoas deixaram no aplicativo da rede social 4Square e escolho meu prato.

Os cegos são unidos na internet. Você faz parte disso?


Sim, há muitas comunidades. Eu tenho um site (www.acessibilidadeapple.com), em que posto coisas relacionadas ao mundo Apple e à acessibilidade. Sem falar nas várias listas de discussão das quais participo, tanto brasileiras quanto internacionais. Esse contato com as pessoas faz as informações circularem mais rápido, o que também ajuda muito.

Antes das novas cédulas de real com tamanhos diferenciados, como você lidava com o dinheiro?
Era complicado. Antes de sair de casa, sempre organizava as notas na minha carteira em uma certa ordem. Ao receber um troco, perguntava quais eram as notas que havia recebido e guardava na mesma ordem. Incrivelmente, nunca fui enganado.

Como é pegar ônibus e andar nas ruas hoje?

Os ônibus em Curitiba, onde moro, anunciam qual será o próximo ponto em que vão parar. Quando me mudei para cá, notei que isso era uma coisa mais do que incrível. Deveria ser assim em todos os outros lugares. Semáforos sonoros, para sabermos a hora correta de atravessar a rua, seria outro avanço grande. E também uma melhor manutenção das calçadas, com maior fiscalização, a fim de que sejam respeitadas as normas de segurança.

Você sempre conta no Twitter que algumas pessoas ficam chocadas com o fato de você ir ao cinema, mandar SMS, assistir à televisão...
Acredito que as pessoas têm esse tipo de pensamento porque imaginam que, se fossem cegas, não conseguiriam realizar algumas atividades. Isso acontece porque elas não conhecem as tecnologias que existem para ajudar os deficientes visuais e porque não tiveram um tempo de adaptação. O fato é que, para a maioria, à primeira vista, as habilidades que eu tenho são grandes coisas, mas, depois que conhecem o meu mundo um pouco melhor, acabam percebendo que são as mesmas habilidades que outra pessoa com 20 anos por aí pode ter. Gosto de contar para os outros sobre o cotidiano na perspectiva das pessoas cegas. Ajuda a desmistificar o nosso mundo e também a mostrar como ele está mais próximo da vida das outras pessoas do que se imagina.

Fonte: Diário de S. Paulo - 01/11/2011

CONSUMINSMO NA INFÂNCIA - TDAH

A droga do consumismo na infância

Foto

As crianças precisam crescer sendo elas mesmas

Conheci o Fernando na infância. Era o desassossego em pessoa, não parava quieto na carteira, tinha dificuldade de se concentrar nas leituras e vivia todo esfolado de tanto escalar as árvores do pomar do colégio, os bolsos sempre rasgados por não comportarem sua colheita incansável de frutas de todo tipo. Sim, nosso recreio era mesmo num pomar enorme ligado à escola. E não havia ainda a moda da Ritalina e outras substâncias que têm sido receitadas para crianças diagnosticadas com TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção por Hiperatividade.

Fernando, ou infernando, como a maioria por fim o apelidava, dava realmente muito trabalho. Mas dava também alegrias. Surpreendia nas provas com boas notas, era líder nas brincadeiras e, quem sabe para se exorcizar da fama de endiabrado, era coroinha na missa aos domingos. Por motivos óbvios, a função que mais lhe cabia era a de agitar o Turíbulo(vaso de metal preso por correntes utilizado para incensar o ambiente), coisa que ele fazia com claro entusiasmo a ponto de deixar a igreja tão enfumaçada quanto as baladas de hoje. Embora eu e a garotada vizinha nos queixássemos de suas travessuras para nossas mães e professores, no fundo, tínhamos inveja da paciência da mãe do Fernando. Apesar das broncas e reprimendas contínuas ao filho, ela explicava: “Isso é coisa de criança, logo, logo ele cresce e endireita”.

Fernando me veio à lembrança há poucos dias enquanto lia uma entrevista na Folha de S.Paulo, com a Dra. Márcia Angell, psiquiatra americana e professora titular do Departamento de Medicina Social da Escola Médica de Harvard. Considerada pela revista Time como uma das 25 personalidades mais influentes nos EUA, Márcia diz haver um excesso de diagnósticos sobre as crianças: "Estamos dando veneno para as pessoas mais vulneráveis da sociedade". Suas palavras fazem coro com as do psiquiatra brasileiro Raul Gorayeb, coordenador do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Unifesp: “Na sociedade do consumo, a dor, o sofrimento, a angústia são sentimentos socialmente inaceitáveis. Ninguém mais suporta enfrentar medos e problemas”. E indo mais além ele completa: “O que eu tenho visto são crianças cada vez mais empobrecidas de espírito. Uma das expressões disso é o consumismo”.

Temos que reconhecer que não é fácil educar uma criança e que nem sempre os pais e professores têm a disponibilidade de tempo e recursos para essa tarefa. E embora existam casos em que a única solução é medicar, temos que refletir sobre os custos posteriores das tantas soluções práticas que em geral são adotadas para se “acalmar” as crianças. Se, ao diagnosticar uma criança como hiperativa, a medicamos, temos que ter em mente que talvez não venhamos a conhecer a pessoa que ela viria a ser em sua plenitude. Se vale pensar que sendo medicada a criança percorreria melhor o caminho de seu desenvolvimento, vale pensar também o inverso.

E isso me lembra novamente o Fernando que, sem remédio nenhum, chegou a idade adulta cumprindo a previsão de sua mãe. Sem qualquer explicação aparente, ele simplesmente “endireitou” dentro do que, para a maioria de nós, significaria ser uma pessoa direita, com bons princípios, valores e conduta exemplar.  Até onde soube notícias, o Fernando se formou e se casou com uma moça do interior, em cuja cidade passou a administrar uma das maiores indústrias paulistas que, aliás, seguiu de vento em popa sob sua notável liderança. Ok, nem todos os casos são assim, mas a pergunta pode ser igual na comparação com todos os casos. E se tivessem medicado o Fernando?

Essa reflexão é válida também para todas as formas de se lidar com as crianças. Será que estamos criando nossas crianças para serem elas mesmas ou para corresponderem a um padrão de comportamento delineado por uma visão consumista do que significa ser uma criança saudável? Não é raro, em reuniões escolares ou familiares, a preocupação de muitos pais em balizarem o desenvolvimento de seus pequenos em relação ao que outras crianças de mesma idade já são capazes ou não de fazer em determinada idade. Apelos comerciais tais como: “Todo mundo está usando, só falta você!” ou “Faça como as pessoas inteligentes, use...” certamente contribuem, sem que percebamos, para a construção desses valores baseados na competição e comparação. Importante computar também a influência das mensagens comerciais que geralmente tentam restringir as perspectivas de vir a ser das crianças em três ou quatro aptidões: seduzir, malhar, se produzir e comprar para as meninas e dominar, intimidar e seduzir para os meninos.

Assim, não é somente com medicamentos que podemos ‘moldar’ a expressão genuína das crianças. Estamos moldando a personalidade delas de forma quase automática quando, para que comam direito, ligamos a televisão para distraí-las. Quando, para que estudem, lhes prometemos presentes. Quando, para compensar nossa ausência, lhes trazemos um brinquedo caro. Quando, para evitar amolações, damos-lhes tudo o que pedem. Quando permitimos que passem horas assistindo TV em lugar de extravasarem sua energia criando suas próprias brincadeiras. Quando, para que não se exponham fora de casa, permitimos que se tranquem no quarto diante das telas com os fones no ouvido e longe do nosso contato. Quando permitimos que as mensagens comerciais falem diretamente a elas, convencendo-as de que consumir é melhor que brincar. E quando, ao alegarem alguma inadequação em seus grupos, tentamos bancar-lhes o pertencimento por meio da ostentação de produtos de marca. Tudo, como explicou o Dr. Gorayeb, para se evitar os desconfortos naturais da vida real.

O imediatismo da visão consumista está nos levando a coisificar nossas crianças como produtos que, se não funcionam com a precisão de seus similares, levamos à oficina para consertar. Precisamos nos voltar mais para elas e abrir espaço, físico e afetivo, para poderem mostrar a que vieram e protegê-las com autoridade e limites, sem ‘engessar’ sua personalidade. Precisamos aceitar que elas sejam elas mesmas sem terem que se parecer com ninguém. Precisamos impedir que o consumismo, este sim comparável a uma droga sedutora, desestabilize a espontaneidade de nossas crianças com o estímulo a comportamentos e hábitos adultos de consumo para os quais elas não estão preparadas, principalmente os não saudáveis. Em lugar de problema, as crianças são o remédio para o futuro da humanidade, ao contrário da velha ganância material que, como lamentou o poeta: “Não tem remédio nem nunca terá”.

Maria Helena Masquetti

Maria Helena Masquetti

Infância Roubada

É psicóloga do Projeto Criança & Consumo do Instituto Alana. Graduada em Psicologia e em Comunicação Social. Tem especialização em Psicoterapia Breve e de Emergência. Realiza atendimento clínico em consultório. Exerceu a função de redatora publicitária durante 12 anos em várias agências de propaganda.

Fonte: http://www.itu.com.br/colunistas/artigo.asp?cod_conteudo=33071

VOLUNTÁRIOS PARA PESQUISAS UNIFESP

Unifesp recruta voluntários para pesquisas Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), reconhecida pelo desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos, oferece vagas para voluntários em diversas áreas de saúde

Os candidatos terão gratuitamente todos os exames clínicos e físicos previstos na terapia.

1 - Programa de intervenção interdisciplinar em obesidade na adolescência 

O Grupo de Estudos da Obesidade (GEO), do Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício (CEPE/Unifesp), recruta adolescentes obesos, com idade entre 15 e 19 anos e disponibilidade de horário no período da tarde, para participarem como voluntários do Programa de Intervenção Interdisciplinar em Obesidade. Os candidatos terão gratuitamente todos os exames clínicos e físicos previstos na terapia, que terá duração de um ano, com início em janeiro de 2012 e término em dezembro de 2012.

Os custos com transporte e alimentação são por conta do voluntário. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (11) 5572-0177, das 9h às 16h, para agendar uma entrevista. As inscrições acontecem até o dia 15 de dezembro. O Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício (CEPE/Unifesp) está localizado à Rua Francisco de Castro, 93, Vila Clementino (próximo ao metrô Santa Cruz). 

2 - Meditação e TDAH

O Departamento de Psicobiologia da Unifesp está recrutando pacientes com diagnóstico médico de Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH) para participarem de uma Pesquisa com duração de dez semanas que visa investigar os efeitos da prática da meditação com atenção plena e de tratamento psicoterápico cognitivo-comportamental (TCC) sobre a atenção, o humor e a qualidade de vida. 

Os voluntários podem ser de ambos os sexos, com idade entre 18 e 40 anos, ter pelo menos oito anos de escolaridade, não ter experiências anteriores com meditação ou TCC e devem estar com dosagem de Metilfenidato (Ritalina) estável há pelo menos um mês. Não podem participar do estudo portadores de doenças neurológicas ou psiquiátricas.   Os interessados devem entrar em contato com Viviane Freire Bueno pelo telefone (11) 8243-1467 ou pelo e-mail vivianefbueno@gmail.com. 

3 - Restrição crônica do sono

O Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício (CEPE/Unifesp) está recrutando voluntários para identificar as consequências da restrição crônica de sono.   A sociedade moderna tem levado as pessoas a mudarem seus hábitos de vida, dentre eles a quantidade de tempo dedicado ao sono, porém é preciso considerar que diferentes pessoas necessitam dormir mais ou menos tempo para bem desempenhar suas atividades. O débito crônico de sono pode causar transtornos como dificuldade de memória e concentração, irritação, cansaço e diminuição do rendimento no trabalho. 

Estão disponíveis 30 vagas para homens com idade entre 25 e 35 anos, com escolaridade mínima de oito anos, com boa saúde, não dependentes de álcool e drogas, não obesos e que não trabalhem a noite ou em turno. Os voluntários serão divididos em três grupos, da seguinte forma:   Número de Voluntários Horas de sono por Noite 10 Menos de 6 10 Entre 7h e 8 10 Mais do que 9h 

Os indivíduos selecionados precisam ter disponibilidade de comparecer ao CEPE para a realização dos procedimentos da pesquisa nos dias previamente agendados, alem de dormir no laboratório por 9 noites, para a realização de polissonografias, sendo 7 delas em dias seguidos. Ao acordar, os voluntários passarão por novas avaliações. 

Os interessados podem entrar em contato com a pesquisadora Sandra Queiroz, pelo telefone (11) 5572-0177 ou pelo e-mail sqsandra@cepebr.org, colocando no assunto a palavra “VOLUNTÁRIO”. Serão reembolsadas duas passagens de transporte público por dia de atividade e, ao término da pesquisa, os participantes receberão uma cópia dos exames realizados e terão direito de freqüentar a academia do CEPE três vezes por semana, em horário comercial, durante três meses. 

Os testes podem ocorrer em três endereços: Rua Marselhesa, nº 500, Rua Napoleão de Barros, nº 925 e Rua Francisco de Castro, nº 93, todos na Vila Clementino, próximos à Estação Santa Cruz do Metrô. 

4 - Tratamento contra cancer de cabeça e pescoço

A Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Universidade Federal de São Paulo está recrutando voluntários para participar de uma pesquisa sobre a combinação de raios laser e quimioterapia para tratamento do câncer de cabeça e pescoço.  Podem participar do estudo homens e mulheres com idade entre 21 e 70 anos, que tenham cânceres recorrentes de cabeça e pescoço resistentes ao tratamento por cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia.  

Os voluntários passarão por uma avaliação preliminar com os médicos responsáveis pela pesquisa e os candidatos selecionados farão exames pré-operatórios e serão internados no Hospital São Paulo para serem submetidos a uma sessão de quimioterapia e laser terapia sob anestesia geral no centro cirúrgico (tempo do procedimento: 1 hora). 

O tratamento visa melhorar as condições locais do câncer e a qualidade de vida. Os interessados podem entrar em contato nos telefones (11) 8752-4598 ou (11) 8729-7268, ou no endereço eletrônico mpaiva@unifesp.br, ou j.ribeiro@unifesp.br

5 - Enxaqueca e distúrbios do sono em crianças - grupo controle

O Setor de Investigação e Tratamento das Cefaléias, do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, está recrutando crianças de ambos os sexos com idade entre 6 e 12 anos sem queixas de enxaqueca, exceto as decorrentes de processos infecciosos agudos, como gripe, amigdalite e otite para analisar a relação entre enxaqueca e distúrbios de sono nas crianças. 

O sono, tanto qualitativamente como quantitativamente, tem uma influência muito importante no controle das crises de enxaqueca. Os participantes serão avaliados através de exame de Polissonografia, que será feito no Instituto do Sono. As crianças terão que dormir uma noite no Instituto, juntamente com um responsável. 

Os voluntários não podem apresentar problema neurológico ou psiquiátrico, como epilepsia, paralisia cerebral, retardo mental, depressão, transtorno de ansiedade ou outro diagnóstico psiquiátrico. Também não podem estar em uso de medicamentos com ação sobre o sistema nervoso central, como Ritalina, ou medicamentos para o controle de crises epilépticas, antidepressivos e calmantes.   O exame da Polissonografia não implica em nenhum ônus ao responsável e na eventualidade de o exame revelar alguma alteração, haverá acompanhamento e orientação clínica. 

Os interessados deverão procurar o Ambulatório de Neurologia - (Cefaléia) Balcão 5 junto à Rua Napoleão de Barros, 771. O atendimento será realizado todas as quintas-feiras das 10h às 12h. O agendamento pode ser feito de segunda a sexta feira, das 09h às 11h com Daniel Eugênio, no telefone (11) 5576-4139 ou pelo endereço eletrônico daniel.eugenio@unifesp.br 

6 - Crises de enxaqueca em adultos

O Ambulatório de Cefaleias da Unifesp recruta voluntários, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 40 anos, que tenham enxaqueca, com crises ocorrendo de duas a 12 vezes por mês (até máximo de três vezes na semana) nos últimos três meses. 

Os interessados, que não devem apresentar outros problemas de saúde, serão atendidos no ambulatório para participação de pesquisa sobre enxaqueca e funções auditivas. São oferecidas 30 vagas.   As inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 5576-4778, das 8h30 às 12h, falar com Joni. 

7 - Tratamento de afta recorrente

O Ambulatório de Estomatologia do Departamento de Otorrinolaringologia e Cabeça e Pescoço da Unifesp seleciona homens e mulheres, com idade acima de 18 anos, para participar de uma pesquisa sobre tratamento de afta recorrente.   Os interessados poderão entrar em contato para agendar consulta no telefone (11) 5084-9965, das 7h30 às 16h30, falar Emilly ou Cíntia, ou por e-mail estomatologia@unifesp.br. 

8 - Insônia e exercícios físicos

O Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício (CEPE) da Unifesp seleciona homens e mulheres, que tenham entre 30 e 55 anos e sofram de insônia, para participar de estudo com quatro meses de duração sobre o efeito do exercício físico no padrão de sono.   A insônia afeta um terço da população adulta e 10% dos pacientes relatam queixas crônicas, com prejuízos físicos, psicológicos e ocupacionais.   Os interessados podem se inscrever pelo telefone (11) 5572-0177 (com Carolina ou Alexandre) ou pelo e-mail insonia.exercicio@gmail.com

9- Orientação para pais de jovens usuários de drogas

A Unidade de Dependência de Drogas da Unifesp oferece 70 vagas no Ambulatório de Orientação aos Pais de Jovens entre 12 e 25 anos que consumam álcool em excesso ou qualquer outro tipo de droga, mesmo que não sejam dependentes. O ambulatório oferece oito sessões semanais gratuitas às quintas feiras, em horário comercial. 

A tendência, na maioria dos casos, é a negação do uso de drogas dos filhos e a demora para a procura de ajuda. O sentimento de culpa, em muitos casos, impossibilita a busca por ajuda. Isso torna a situação insustentável e com pior prognóstico. 

Alguns atendimentos já realizados pelo grupo indicam que a recuperação dos jovens está diretamente ligada à rapidez com que os pais reconhecem o problema e procuram o tratamento para os filhos. 

Os interessados podem entrar em contato pelo telefone 5549-2500. O serviço está localizado na Unidade de Dependência de Drogas - Uded, na Rua Napoleão de Barros, 1038, próximo ao metrô Santa Cruz. 

10 - Menopausa e qualidade do sono

O departamento de Psicobiologia, da Unifesp, recruta mulheres, com idade entre 50 e 66 anos, que estejam na menopausa há pelo menos um ano e que apresentem, ou não, insônia ou que meditem regularmente há pelo menos três anos. 

Elas participarão de pesquisa clínica com tratamento não farmacológico, aplicando técnicas de relaxamento, com o objetivo de verificar, por meio de testes, a capacidade de memória e a qualidade do sono.   As interessadas não devem tomar medicamentos antidepressivos, indutores do sono, e nem fazer reposição hormonal.   Inscrições: (11) 2149-0162, das 8h às 17h. 

11 - Exercício e fibromialgia

A disciplina de Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp está recrutando voluntárias para participarem de pesquisa sobre exercícios e fibromialgia.   Podem participar da pesquisa mulheres com diagnóstico de fibromialgia do com idade entre 18 e 60 anos de idade e que saibam nadar. Estão disponíveis 30 vagas para o estudo. 

Os encontros acontecerão 3 vezes por semana, por um período de 12 semanas. As interessadas deverão entrar em contato com Giovana Fernandes pelo telefone (11) 8498-7581. 

12 - Tratamento da insônia

O Departamento de Psicobiologia, da Unifesp, recrutas voluntários, com idade entre 20 e 64 anos, que tenham dificuldades em dormir, para estudo com o objetivo de tratar a insônia. 

O voluntário realizará exames de sono, responderá a alguns questionários e fará exame laboratorial. O tempo de duração do estudo será de cerca de dois meses e, durante este período, ele deverá comparecer ao centro de pesquisa para quatro visitas.    Inscrições: (11) 5908-7094 / 7344 / 7121 (horário comercial)   

13 - Efeitos de suplementos alimentares em hipertensos

O Departamento de Medicina Translacional, da Unifesp, está recrutando voluntários para pesquisa sobre os efeitos de suplementos alimentares (aminoácido) na pressão arterial pós-exercício em indivíduos hipertensos. 

Podem se candidatar às vagas homens hipertensos, com idade entre 30 e 55 anos, não fumantes, que não façam uso de nenhum tipo de suplemento alimentar, sem problemas ortopédicos e que não pratiquem exercícios físicos (sedentários). Serão realizados exames de sangue e avaliação física gratuitamente. Há 10 vagas disponíveis.  Inscrições: (11) 5576-4983 - ramal 4, das 8h às 17h, ou pelo e-mail marcosanascimento@uol.com.br. 

Fonte: http://www.guiarioclaro.com.br/materia.htm?serial=151000216

terça-feira, 8 de novembro de 2011

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL PARA DEFICIENTES

O Instituto da Oportunidade Social (IOS), mantido pelo TOTVS, inscreve, até 25/11/2011, para capacitação profissional em Administração e Tecnologia da Informação. O curso é voltado para pessoas com deficiência física (salvo cadeirantes), visual (sub-normal ou baixa visão), auditiva (perda bilateral ou parcial) e reabilitados do INSS – com laudo médico atualizado e CID que contemple a Lei de Cotas (pessoas com deficiência). Os candidatos devem ter entre 16 a 40 anos de idade, ensino médio completo (preferencialmente graduandos universitários) e residir em São Paulo.

Os 22 aprovados farão 14 meses de treinamento no Instituto (Núcleo IOS, em Santana), sendo:

– Dois meses iniciais: aulas de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 12h00;

– 3º ao 14º mês: aula uma vez por semana, seis horas por dia (demais dias: atuação na empresa com carga horária de 8 horas).

Os alunos serão contratados pela Certisign – maior empresa brasileira em tecnologia com foco exclusivo nas soluções que utilizam Certificação Digital –, para o cargo de auxiliar administrativo, de segunda a sexta-feira, das 08h30 às 17h30. Local de trabalho: Cerqueira César. O salário é de R$ 1.000,00/mês e os benefícios: vale refeição (R$ 15,80/dia); vale alimentação (R$ 145,80/mês); vale-transporte; seguro saúde (Allianz); assistência odontológica (Amil); convênio com SESC e instituições de ensino.

Interessados: encaminhar currículo para o e-mail inclusao@ios.org.br.

Sobre o IOS: O Instituto da Oportunidade Social busca, apoia e monitora a empregabilidade de jovens e pessoas com deficiência que tenham menor acesso às oportunidades do mercado de trabalho. Fundado em 1998, o IOS já capacitou mais de 20 mil jovens. O Núcleo IOS localiza-se na Rua Alferes Magalhães, 256 – a duas quadras do metrô Santana.

www.ios.org.br

Sobre a Certisign: Fundada em 1996, foi a primeira autoridade certificadora a entrar em operação em solo brasileiro e a terceira no mundo. A Certisign está presente em todas as capitais e principais cidades do Brasil. Endereço de trabalho completo: Rua Bela Cintra, 904 – 16º andar – Cerqueira César – SP (próximo ao metrô Consolação).

www.certisign.com.br/

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