quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PALESTRA

Desafios no mercado de trabalho para pessoas com deficiência será tema de palestra

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Legenda: João Ribas coordena Programa de Empregabilidade

de Pessoas com Deficiência

Crédito da foto: Instituto ETHOS

O tema “Desafios e soluções para empregabilidade de pessoas com deficiência no Brasil”, será apresentado no dia 15 de março de 2011, na Fundacentro, em São Paulo.

Em uma única palestra, o antropólogo João Batista Ribas, doutor em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), falará sobre legislação, definição de deficiência de acordo com a OMS, lógica e razão capitalista, entre outros temas de relevância.

No âmbito da segurança e saúde do trabalhador, o palestrante vai discorrer sobre as diferenças entre doença e deficiência, limite e alcance, incapacidade e capacidade. Vai abordar ainda o exame médico admissional, a segurança das pessoas com deficiência no ambiente de trabalho e o plano de abandono das edificações em caso de sinistro.

Ribas é autor de livros e artigos sobre inclusão profissional e social de pessoas com deficiência. Já foi professor universitário, e atualmente é consultor da Secretaria de Educação Especial e da  Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico do Ministério da Educação, do Departamento Nacional do SENAI e da Fundação Banco do Brasil. Também coordena o Programa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência da empresa Serasa Experian.

Para a coordenadora do evento Eliane Vainer Loeff, servidora da área de Educação da Fundacentro, o tema é de fundamental importância por abrir espaço para a discussão da temática segurança e saúde junto a esses profissionais. “Os agentes multiplicadores são os principais responsáveis por levar para dentro das empresas informações que atualizem e despertem esses trabalhadores para a prevenção”, diz Eliane.

A palestra, com entrada franca, é dirigida a psicólogos, médicos, engenheiros e facilitadores. O horário será das 10h às 12h.

A Fundacentro está situada à rua Capote Valente, 710, Pinheiros.

Clique aqui para se inscrever.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

LAZER E TURISMO

Alguns materiais para download:

Roteiros turisticos para pessoas com necessidades especiais.

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Clique aqui para ler online ou baixar para seu computador

Áreas públicas acessíveis para portadores de deficiencia visual – Parques e praças

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Clique aqui para ler online ou baixaClique aqui para ler online ou para baixar para seu computadorr para seu computador

 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

RETINA ARTIFICIAL

14/02/2011 - 19h21

Retina artificial pode ajudar alguns cegos a enxergar

DA ASSOCIATED PRESS

Por duas décadas, Eric Selby não enxergava e dependia de um cão-guia para se locomover. Mas depois de receber o implante de uma retina artificial em seu olho direito, ele pode detectar coisas normais, como o meio-fio e a calçada enquanto caminha pela rua.

"Basicamente, são flashes de luz que você tem que traduzir em seu cérebro, mas é incrível que eu possa ver alguma coisa", disse Selby, um engenheiro aposentado de Coventry, na região central da Inglaterra.

Martin Cleaver/AP

Eric Selby, 68, recebeu o implante de retina artificial chamado de Argus 2

Eric Selby, 68, recebeu o implante de retina artificial chamado de Argus 2

Há mais de um ano, o homem de 68 anos recebeu um implante artificial chamado de Argus 2, feito pela empresa norte-americana Second Sight, inserido cirurgicamente em seu olho direito. Reguladores holandeses são esperados nas próximas semanas para decidir sobre o pedido da empresa para comercializar o aparelho na União Europeia. Se a reposta for positiva, o implante será a primeira retina artificial disponível para venda.

Ele funciona com uma câmera de vídeo minúscula e um transmissor, instalados em um par de óculos e um pequeno computador wireless.

O computador processa as cenas captadas pela câmera e as converte em informações visuais na forma de um sinal eletrônico que é enviado ao implante. O dispositivo estimula as células sadias que restam na retina, fazendo com que elas retransmitam os dados para o nervo óptico.

Em seguida, a informação visual move-se para o cérebro, onde é traduzida em padrões de luz que podem se transformar na forma do contorno de um objeto. Os pacientes precisam aprender a interpretar os flashes de luz. Por exemplo, eles podem decodificar três pontos brilhantes como os três pontos de um triângulo.

O implante é indicado apenas para pessoas com um tipo específico de problema de retina, hereditário, quando as pessoas ainda têm algumas células funcionais. Elas devem ter sido capazes de enxergar no passado e seus nervos ópticos devem estar a funcionando. Cerca de uma em 3.000 pessoas são cegas devido a um deste grupo de doenças hereditárias, chamada retinite pigmentosa, e podem se tornar potenciais beneficiárias pela retina artificial.

O dispositivo custa um preço muito alto --cerca de US$ 100.000. Na Inglaterra, o serviço nacional de saúde, por vezes, paga caro por novas tecnologias para um pequeno número de pacientes, segundo Lyndon da Cruz, um dos médicos que testou a retina artificial, do Moorfields Eye Hospital, em Londres.

Ele disse que se a retina artificial permite que os pacientes sejam mais auto-suficientes, o implante pode sair mais barato do que os gastos com saúde dos governos.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/875617-retina-artificial-pode-ajudar-alguns-cegos-a-enxergar.shtml 

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