sábado, 17 de outubro de 2009

CARTILHA ESTATUTO DO IDOSO




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VIDEO: DEFICIENTES MENTAIS



CARTILHA DOS DIREITOS SEXUAIS


“O egoísmo não consiste em vivermos os nossos desejos, mas sim em exigirmos que os outros vivam da forma como nós gostaríamos. O altruísmo consiste em deixarmos todo o mundo viver do jeito que bem quiser.”

Oscar Wilde.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL E TRABALHO - DEFICIÊNCIA EXCLUSÃO E TRABALHO




Um ótimo material com regras para acessibilidade do meio físico (ilustrado).

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CARTILHA DEFICIENTE TRABALHADOR - TRABALHANDO COM A DIVERSIDADE


Cartilha informativa dos direitos do trabalhador com deficiência.

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LIBERDADE DE CRENÇA E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA




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PREFEITO CIDADÃO - CIDADE PARA TODOS



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BULLYING - VALENTÃO


Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Caracterização do bullying

No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - mas que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:

   1. o comportamento é agressivo e negativo;
   2. o comportamento é executado repetidamente;
   3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

O bullying divide-se em duas categorias:

   1. bullying direto;
   2. bullying indireto, também conhecido como agressão social

O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:

    * espalhar comentários;
    * recusa em se socializar com a vítima
    * intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
    * criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).




O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o cale trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência. Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.


Características


Pesquisas indicam que adultos agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que um déficit em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas. É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:

"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta.

O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.

Tipos de bullying

Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:

    * Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
    * Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
    * Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
    * Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
    * Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
    * Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
    * Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
    * Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
    * Isolamento social da vítima.
    * Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
    * Chantagem.
    * Expressões ameaçadoras.
    * Grafitagem depreciativa.
    * Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").

Locais de bullying

O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.
[editar] Escolas

Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola. Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam. Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas. Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares. Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral. O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Freqüentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.

Local de trabalho

O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:

"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é freqüentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

Vizinhança

Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.

Política

O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.

Militar

Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "...o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos". Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar. Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto. Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina). Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes.

Alcunhas ou apelidos (dar nomes)

Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma verruga ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying

DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO SÃO A MESMA COISA?


DISCRIMINAÇÃO
Discriminar significa "fazer uma distinção". Existem diversos significados para a palavra, incluindo a discriminação estatística ou a actividade de um circuito chamado discriminador. O significado mais comum, no entanto, tem a ver com a discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual, por idade ou nacionalidade, que podem levar à exclusão social e são o assunto deste artigo.

Situação legal no Brasil

O direito ao trabalho vem definido na Constituição Federal como um direito social, sendo proibido qualquer tipo de discriminação que tenha por objetivo reduzir ou limitar as oportunidades de acesso e manutenção do emprego.

A Convenção 111 da Organização Internacional do Trabalho considera discriminação toda distinção, exclusão ou preferência que tenha por fim alterar a igualdade de oportunidade ou tratamento em matéria de emprego ou profissão. Exclui aquelas diferenças ou preferências fundadas em qualificações exigidas para um determinado emprego.

Há duas formas de discriminar: a primeira, visível, reprovável de imediato e a segunda, indireta, que diz respeito a prática de atos aparentemente neutros, mas que produzem efeitos diversos sobre determinados grupos.

A discriminação pode se dar por sexo, idade, cor, estado civil, religião, ou por ser a pessoa, portadora de algum tipo de deficiência. Pode ocorrer ainda, simplesmente porque o empregado propôs uma ação reclamatória, contra um ex-patrão ou porque participou de uma greve. Discrimina-se, ainda, por doença, orientação sexual, aparência, e por uma série de outros motivos, que nada têm a ver com os requisitos necessários ao efetivo desempenho da função oferecida. O ato discriminatório pode estar consubstanciado, também, na exigência de certidões pessoais ou de exames médicos dos candidatos a emprego.

A legislação brasileira considera crime o ato discriminatório, como se depreende das leis 7.853/89 (pessoa portadora de deficiência), 9.029/95 (origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, idade e sexo) e 7.716/89 (raça ou cor).

O Ministério Público do Trabalho do Brasil, no desempenho de suas atribuições institucionais tem se dedicado a reprimir toda e qualquer forma de discriminação que limite o acesso ou a manutenção de postos de trabalho. Essa importante função é exercida preventiva e repressivamente, através de procedimentos investigatórios e inquéritos civis públicos, que podem acarretar tanto a assinatura de Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta, em que o denunciado se compromete anão mais praticar aquele ato tido como discriminatório, como a propositura de Ações Civis. Atua também perante os Tribunais, emitindo pareceres circunstanciados, ou na qualidade de custus legis, na defesa de interesse de menores e incapazes, submetidos a discriminação.

Na esfera do direito, a Convenção Internacional sobre a eliminação de todas formas de Discriminação Racial, de 1966, em seu artigo 1º, conceitua discriminação como sendo: “Qualquer distinção, exclusão ou restrição baseada em raça, cor descendência ou origem nacional ou étnica que tenha o propósito ou o efeito de anular ou prejudicar o reconhecimento, gozo ou exercício em pé de igualdade de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, económico, social, cultural ou em qualquer outro domínio da vida pública.”

Deve-se destacar que os termos discriminação e preconceito não se confundem, embora a discriminação tenha muitas vezes sua origem no simples preconceito.

Ivair Augusto Alves dos Santos afirma que o preconceito não pode ser tomado como sinónimo de discriminação, pois esta é fruto daquele, ou seja, a discriminação pode ser provocada e motivada por preconceito. Diz ainda que: Discriminação é um conceito mais amplo e dinâmico do que o preconceito. Ambos têm agentes diversos: a discriminação pode ser provocada por indivíduos e por instituições e o preconceito, só pelo indivíduo. A discriminação possibilita que o enfoque seja do agente discriminador para o objecto da discriminação. Enquanto o preconceito é avaliado sob o ponto de vista do portador, a discriminação pode ser analisada sob a óptica do receptor.


PRECONCEITO
Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial e sexual.

De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada estereótipo. Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", "todos os norte-americanos são arrogantes", "todos os ingleses são frios".

Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio.

Enquanto que o preconceito racial é considerado um crime em muitos países, muitas das vezes o bullying se mistura com o preconceito.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Discrimina%C3%A7%C3%A3o

CARTILHA DE INCLUSAO DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFIÊNCIA


Clique aqui para fazer o download - Cartilha 1

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SITE DE ENCONTROS ESPECÍFICO PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA


Nosso país foi o pioneiro na elaboração de um site de encontros específico para portadores de deficiência.

O Grandes Encontros foi criado em 2000 pela ativista Muriel Elisa Távora Niess Pokk, que ainda mantém um site de orientação aos pais de crianças com necessidades especiais.

Muriel teve a idéia de criar o site, que no início era uma sala de chat para portadores de deficiência, ao notar o preconceito enfrentado pela filha Rita em outras salas de bate-papo da internet.

Por causa da inciativa, Muriel foi homenageada pela Câmara Municipal de São Paulo no ano passado e virou tema de reportagens em diversas publicações, inclusive na Suécia.

A aposentada ainda dá palestras sobre o assunto e integrou o grupo Movitae, que luta pela liberação de pesquisas com células-tronco embrionárias.

COMO SER PAI PARA UM FILHO PORTADOR DE TDAH


O autor, Patrick Kicarr *, comenta que, de todos os artigos que escreveu, é o que tem provocado a resposta mais emocional por parte de casais, principalmente dos pais. Em suas palavras, “criar uma criança portadora de

TDAH é extremamente difícil, um desafio que, às vezes, provoca um fogo no fundo do plexo solar que sentimos só será extinguido através de uma raiva purificadora. Mas, como bem sabemos, isso só faz com que a criança se sinta vazia, inadequada e diminuída.”

Muitos dos homens que comparecem a seminários sobre TDAH, para aprenderem sobre seu filhos, também são portadores. No entanto, ao contrário dos filhos, cresceram recebendo raiva e abandono da sociedade. Foram rotulados de preguiçosos, maus, desmotivados ou levados a crer que nunca conseguiriam desenvolver seu potencial. Kicarr diz a esses homens que seus filhos podem usá-los como guia. Ser esse guia exige esforço e vontade de mudar conceitos preestabelecidos sobre si próprio e sobre a criança.

Segundo ele, os olhos desses pais expressam a dor que sentem quando pensam no que os filhos têm que enfrentar. A dor é aumentada quando sabem que são a última defesa emocional da criança e, às vezes, a deixam sozinha, desprotegida e vulnerável. Também é possível testemunhar a profunda diferença que o toque compreensivo e o abraço de um pai pode fazer no sentido de reafirmar para o filho que ele é amado, exatamente como é.

Uma criança sabe instintivamente que a mãe a amará sempre - não importa o que aconteça. Os pais, no entanto, devem mostrar esse amor todos os dias para assegurar aos filhos que não serão abandonados física ou emocionalmente. Um pouquinho de amor e carinho por dia faz toda a diferença entre uma criança que acredita em suas próprias habilidades e outra que só enxerga as própria falhas.

Os pais de crianças com TDAH receberam um chamado especial: estar ao lado de seus filhos nas horas das dificuldade emocionais ou comportamentais, dar a seus filhos esperança e coragem, e propiciar oportunidades que os levem a se mostrar através de suas qualidades e não de seus defeitos. Para isso, é preciso reconhecer as experiências e as lutas que essas crianças enfrentam a cada dia e criar um ambiente familiar positivo que permita superar tais dificuldades. Criar e manter um ambiente positivo ao enfrentar o TDAH e as ocorrências concomitantes requer uma mudança consciente e consistente na maneira que um pai encara a si próprio e à sua criança.

Compreender a Frustração Mútua

Como pai, lembrar que, nas ocasiões de frustração pelo comportamento do filho, ele, provavelmente, está sentindo a mesma frustração. Nesse momento, o filho ou a filha pode estar momentaneamente congelado/a no tempo, como um animal paralisado por faróis de carro. O desejo natural da criança de agradar e seguir as regras é suplantado por um estado emocional muito além do seu controle. A cada ordem de "pare com isso" ou a cada indicação de que é um desapontamento para os pais, a dor aumenta e os faróis ficam mais brilhantes.

Não é fácil reverter essa espiral que puxa para baixo, é tarefa que exige mudança da parte do pai na vivência da situação. Os pais sabem que há ocasiões em que a criança perde o controle. Essa falta de controle não é proposital - está diretamente relacionada à falta de habilidade em manter o controle interno. Antecipar essa espiral possibilita identificar com tempo como se deseja reagir às bruscas mudanças emocionais. Isto exige passar conscientemente pelos passos que se deseja dar. Este exercício é especialmente importante para pais que costumam enfrentar a agressividade e a falta de controle do filho de forma semelhante. Compreender o que a criança pode e o que não pode controlar é o primeiro passo no treinamento de ignorar um comportamento impulsivo ou inadequado. Se houver reforço nos movimentos positivos em direção ao sucesso, o filho começará a se ver como um sucesso!

Criar uma Criança Auto-disciplinada

Qual é a relação entre disciplinar uma criança e a criança aprender auto-disciplina? Há uma conexão direta entre a maneira que a criança é disciplinada e o grau em que assume responsabilidade por suas próprias ações e comportamento.

Disciplinar uma criança, especialmente uma criança com TDAH, torna-se muito mais complicado pela própria reação emocional ao que consideramos mal comportamento ou outras falhas sociais. Quanto mais consumidos emocionalmente com o comportamento dos filhos, mais os pais ficam propensos a usar estratégias disciplinadoras ineficientes ou inadequadas, como bater, gritar, ameaçar, incomodar ou não demonstrar amor e atenção. Quando a emoção toma conta, o resultado é tipicamente inferior ao desejado, talvez até passível de arrependimento.

Escolher a maneira de disciplinar é um dos aspectos mais importantes ao educar uma criança com TDAH. Kicarr lembra de um pai falando sobre sua própria experiência:

"Eu costumava ser muito mais severo com meu filho. Eu o tratava de maneira normal, quer dizer, eu realmente não levava em consideração o fato dele ter dificuldade em processar informação ou seguir instruções.
Ficava pegando no pé dele e tentando fazê-lo agir como qualquer outro garoto da sua idade. Aprendi que ele não é assim, que não é como a maioria dos seus amigos. Em alguns pontos, já mostra mais controle. Acho que isso se deve ao esforço que estamos fazendo em casa para ser mais consistentes e para reduzir a carga emocional relacionada com as questões problemáticas. Não é que ele não queira fazer as coisas, é só que ele nem sempre consegue fazer as coisas da maneira que os outros querem ou esperam."

Um aspecto essencial ao aprender como disciplinar um filho de maneira eficiente é compreender o que ele é capaz de fazer e quando está mais preparado para fazê-lo. Uma criança com TDAH precisa se apoiar em seu pai nas ocasiões em que não consegue se controlar. Se ele ficar zangado, aborrecido ou fora de controle, não vai poder propiciar o tipo de apoio emocional e disciplinar necessários para resolver o problema.

Uma criança com TDAH precisa do apoio do pai da mesma maneira que uma pessoa com o pé quebrado necessita de muleta. A muleta não é permanente. No entanto, para se sentir confortável na continuação da rotina, é preciso que o pé quebrado e a muleta trabalhem juntos para minimizar o desconforto. À medida que a criança com TDAH amadurece, precisa menos do apoio do pai e mais da sua experiência e de seus recursos. Crianças portadoras de TDAH anseiam por soluções de uma maneira saudável, principalmente quando se vêem como a fonte do problema.

Fonte: http://www.grandesencontros.com.br/transtorno_22.htm

A CRIANÇA TODA ESPECIAL QUE O CÉU MANDOU





Uma reunião ocorreu muito longe da Terra:
“Está na hora de mais uma criança nascer”.
Assim falaram os Anjos ao Senhor lá em cima,
“Esta criança especial muito carinho precisará ter”.

Ela poderá não correr, nem rir, nem brincar,
Seu pensamento poderá parecer muito ausente,
De muitos modos não conseguirá adaptar-se,
Sempre será conhecida como Deficiente...

Vamos ter cuidado,  pois, para onde iremos mandá-la,
Pois queremos sua vida repleta de alegria.
Por favor, ó Deus, aqueles pais encontrai,
Que possa executar essa tarefa especial para Vós...

Não irão se dar conta esses pais, de imediato
Do papel destacado que lhes foi pedido exercer;
Porém, com esta criança que de cima lhes mandam,
A fé será mais forte, o amor vai florescer...

Logo compreenderão o privilégio que lhes foi dado,
De cuidar, com desvelo, do presente do Céu.
Dessa carga preciosa, tão humilde e tão frágil,
A criança muito especial que é do Céu!

Edna Massimilla

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

VÍDEO: PAI E FILHO DEFICIENTE PARTICIPAM DE UMA PROVA DE TRIATHLON


CRIANÇAS ESPECIAIS


Este termo é muito genérico, abrange as mais diferentes síndromes infantis . Todas as crianças são muito especiais, mas algumas precisam de um apoio, de um olhar, de uma atenção especial, de um acompanhamento e acima de tudo muito carinho.

É sobre estas crianças que vamos tentar falar um pouco e chamar sua atenção. A criança portadora de necessidades especiais, além do direito, tem a necessidade de cursar uma escola normal, de ser tratada com muito carinho e respeito por todos nós.


Autismo      
Deficiência mental
Obesidade Infantil
Sindrome de Down
Síndrome do Usher
Síndrome de Williams
Esclerose tuberosa
Deficiência auditiva
Deficiência visual
Depressão na Infância e Adolescência
Transtorno Obsessivo Compulsivo Infantil
Síndrome de Rubinstein-Taybi
Síndrome de Angelman
Síndrome de Prader-Willi
Síndrome de West
Síndrome de Hutchinson-Gilford
Deficiência em X-Frágil
Eplepsias

UMA FRASE


"Enfrentaremos a situação com a ciência, consciência, paciência e muito amor"

Pedro Bloch




CONVIVENDO COM UM DEFICIENTE



Por Julienne Gananian


A família de um portador de deficiência mental é especial. Saiba como lidar com a diferença entre os filhos, educando-os de forma equilibrada, realista e verdadeira.

Quando os pais descobrem que o seu bebê apresenta uma deficiência mental, sentem-se perdidos e precisam de tempo para elaborar a idéia.

"Ninguém está realmente preparado para esse susto. Quando a criança nasce, a primeira pergunta é sempre a mesma: a criança é perfeita? Se isso não acontece, a decepção é grande, os pais ficam abalados e arrasados" afirma Benilde Justo Caniato, mãe de quatro filhos - sendo três deles deficientes mentais - e autora do livro "Um Testemunho de Mãe".

Neste momento, surgem inúmeras dúvidas em relação à vida e ao futuro da criança e do seu relacionamento com a sociedade em geral. Porém, segundo a psicóloga Valéria Milhare, "não adianta querer que a sociedade aceite seu filho se dentro da família não houver compreensão e aceitação. Deve-se partir do micro para o macro, isto é, a sociedade só vai mudar e permitir uma maior integração se dentro de casa existir esta possibilidade".

Superproteção não!

A criança com deficiência tem necessidades especiais. Precisa de muita estimulação e de um atendimento mais direcionado, mas isso não significa superproteção. "Muitos pais protegem exageradamente o filho deficiente, "doando-se" integralmente. De certa forma, esta atitude surge para suavizar a culpa, inconsciente ou não, que podem sentir" afirma a psicóloga. Conseqüentemente, a estrutura e a dinâmica familiar se alteram, pois os pais "deixam de lado", por exemplo, os outros filhos.
Alguns casais se doam tanto que passam para os outros filhos responsabilidades que não são deles. Cobram uma maior atenção sobre os problemas do irmão e, no final, provocam um amadurecimento precoce e indesejável das outras crianças da família. A psicóloga conta que, para alguns pais, ela precisa ser pontual e dizer: "o portador da deficiência é filho de vocês e não de seus filhos!" É claro que os irmãos podem ajudar em algumas situações, mas não devem assumir o papel de responsáveis nem abrir mão de sua liberdade para desempenhar tarefas que não são suas.

Outro extremo, igualmente inadequado, se vê nas famílias em que o deficiente vira símbolo de problema, tornando-se o centro em que todos despejam as angústias e conflitos. Os pais devem buscar o equilíbrio. De que forma? "Dando a cada um dos filhos - de forma individual - o suporte e o acompanhamento de que necessitam. Afinal, cada um tem seus problemas, não importa o nível de gravidade. E todos merecem atenção! Assim, haverá qualidade de vida para a família inteira, não apenas para um", explica a psicóloga.


Igualdade entre os pequenos

"Na minha experiência vejo que crianças normais bem pequenas, quando estão com outras deficientes, não notam nenhuma diferença. Os pequeninos percebem intuitivamente quando seu irmão ou amiguinho está precisando de ajuda sem necessariamente saber que ele é portador de deficiência mental. Nessa fase não existe a questão do preconceito, todos são iguais" afirma Valéria.
Por volta dos 5 ou 6 anos as crianças começam a buscar sua identidade, observando as pessoas ao redor e questionando os adultos sobre as diferenças. "Alunos de escolas comuns que convivem com deficientes mentais na sala de aula lidam de outra forma com as diferenças. É uma maravilha, eles aprendem a respeitar cada um do jeito que é" conta Valéria Milhare.


Vergonha ou aceitação?

Alguns deficientes mentais podem apresentar comportamentos "inadequados" fora - ou mesmo dentro de casa. Não é raro que os irmãos sintam uma certa vergonha e fiquem temerosos de "perder" seus amigos por conta disso. Afinal, alguns caçoam, partem para a gozação.
Muitos tentam evitar o contato do deficiente com seu círculo de amizades, com medo da rejeição. Outros assumem o papel de "defensores" e enfrentam a situação. Explicam que o irmão é diferente e, quando chegam na adolescência, por exemplo, promovem programas em que todos saem juntos, se divertem, respeitando os limites do mais frágil da turma.

"Coloquei meus três filhos com deficiência mental na mesma escola que a irmã, Taís, freqüentava. Um dia cheguei do trabalho e Taís, ainda pequena, estava chorando. Ela contou que estava brincando no escorregador com Líris, a irmãzinha deficiente, e que um amiguinho tentou impedí-la de participar, pois era boba. Ela me perguntou se isso era verdade. Expliquei as dificuldades dos irmãos e disse a ela que iria ouvir muitas vezes que seus irmãos eram bobos, deficientes e até retardados. E acrescentei que os quatro filhos eram frutos do amor de seus pais, portanto amados da mesma maneira. Ela parou de chorar e entendeu" conta Benilde Caniato.

Orientação para pais

A forma como os pais criam seus filhos reflete no modo como eles lidam com o problema. Se a criança deficiente for estimulada física e socialmente, de forma global, tende a se desenvolver melhor. Deve-se estabelecer limites para todos os irmãos, pois só assim eles se sentirão realmente seguros. O deficiente mental precisa de um cuidado maior, mas isso não significa que não será magoado ou que não encontrará outras dificuldades na vida.
"Muitos pais privam a criança deficiente de enfrentar situações difíceis, tolhendo seu direito de lidar com as emoções da vida. Não podemos duvidar da sua capacidade, temos que dar as oportunidades para que ela mostre o que realmente pode, até onde consegue ir," ressalta Valéria Milhare.

Assim, será mais fácil entender o processo de desenvolvimento da criança. Aprendendo com a família e a sociedade, ela também terá seus valores e descobrirá, da mesma forma que os irmãos, que a vida tem regras, normas e que o mundo não é perfeito. "Os pais e irmãos são a base de sustentação para a pessoa com deficiência mental. Sem esse núcleo não se chega a lugar nenhum", conclui a psicóloga.


Fonte: ClicFilhos | Valéria Milhare, psicóloga educacional e clínica, especializada em educação especial.
Texto originalmente publicado no http://www.clicfilhos.com.br/. Reprodução autorizada.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

CENTRO DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA A PACIENTES PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS


Caoe da Unesp de Araçatuba chega aos 25 anos

A dona de casa Maria Pizani Rodrigues, 40 anos, viaja regularmente mais de 500 quilômetros de São Paulo para Araçatuba. O motivo da viagem é o tratamento odontológico do filho, Bruno Andrei Rodrigues, 21, que utiliza há oito anos o atendimento gratuito do Caoe (Centro de Assistência Odontológica a Pacientes Portadores de Necessidades Especiais), conhecido como o Centrinho da Unesp (Universidade Estadual Paulista). O Caoe completa 25 anos em 2009.

Maria explica que na capital paulista há centros especializados no tratamento dentário a pessoas com deficiência, mas que o Centrinho, em sua opinião, é o melhor espaço para o tratamento do filho. “Tenho confiança nos profissionais que aqui trabalham, e tudo que eu preciso eu encontro aqui”, afirma.

Especializado
O tratamento odontológico de pessoas com deficiência é uma atividade que requer técnicas e métodos próprios. Se a cadeira do dentista causa medo na maioria das pessoas, nas crianças e adolescentes deficiências, os procedimentos dentários podem gerar situações de grande estresse.
É nesse público que as ações do Caoe estão centradas desde 1984, quando o professor Ruy dos Santos Pinto implantou o projeto. O centro foi o pioneiro no País, responsável por exportar técnicas e procedimentos para todo o mundo.

De sua criação até o fim do ano passado, foram feitas mais de 261 mil assistências e mais de 950 mil procedimentos odontológicos. Atualmente, o Caoe tem 9,3 mil pacientes cadastrados de 480 cidades do Brasil, que viajam de seus municípios para serem atendidos em Araçatuba.

“O centro exerce um importante papel humanitário para a humanidade, pois além de realizar o tratamento, ainda exporta conhecimento e capacita profissionais, sendo reconhecido no mundo por um prêmio internacional da Unesco”, afirma o diretor da Unesp Araçatuba, Pedro Felício Estrada Barnabé.

Ele lembra que o professor Ruy dos Santos Pinto foi um pioneiro para a questão do tratamento inclusivo dos pacientes com deficiência, e que a existência do Centrinho se deve a ele.

Extensão
A equipe multidisciplinar do Caoe é formada por 40 especialistas envolvidos direta ou indiretamente nos serviços. Entre as principais atividades, o centro realiza profilaxias (higienização bucal), restaurações, tratamentos endodônticos, ortodônticos, periodontais e cirurgias de maior complexidade.

Além disso, dois importantes projetos de extensão universitária auxiliam na integração dos pacientes com deficiência à assistência odontológica. “Música Associada às Necessidades Terapêuticas” e “Cão Cidadão” são os destaques da área de extensão, que contam com o apoio e o reconhecimento da reitoria da Unesp.
O Cão Cidadão utiliza cães treinados com as crianças, jovens e adultos, para diminuir o medo dos tratamentos dentários. Por seu trabalho, o projeto recebeu nesta semana uma menção honrosa do prêmio Governador Mário Covas.

Atendimento devolve o sorriso aos pacientes
O Caoe surgiu num período em que a questão da inclusão das pessoas com necessidades especiais não era garantida por lei ou amplamente discutida, como é atualmente. Nesse período, muitas pessoas com síndromes ou limitações ficavam reclusas em suas casas e distantes dos serviços públicos, tendo ignorado o seu direito constitucional de igualdade.

“O projeto promoveu antes mesmo das leis a inclusão das pessoas com deficiência”, destaca o supervisor do Centrinho, Wilson Roberto Poi. Ele frisa que quando se promove a saúde bucal, a qualidade de vida melhora proporcionalmente nas pessoas com deficiência.

Proposta
“Existem particularidades no tratamento de pessoas com deficiência. Dessa forma, nossa proposta não é fazer caridade, mas sim trabalhar com profissionalismo e qualidade no atendimento, com dignidade e inclusão social”, destaca.

A afirmação de que nem tudo na vida tem um preço pode ser confirmada no sorriso de Daiana Aparecida de Almeida, 20. Ela é paciente do Centrinho desde 1999. A mãe de Daiana, a doméstica Maria Terezinha Rodrigues, 49, explica que não tem palavras para agradecer ao Centrinho. “Os dentes e o sorriso de minha filha são perfeitos”, conta a mãe, emocionada. S.T.


CAOE - Araçatuba
Rdv. Mal. Rondon, s/n - km527 - Jd Nova Iorque
CEP: 16018-395 - Araçatuba - SP
Tel: (18) 3636-2753
http://www.foa.unesp.br/odonto/caoe/apresentacao



quarta-feira, 14 de outubro de 2009

AMIGO DOS DEFICIENTES VISUAIS O CÃO-GUIA



Um cão-guia é tipo de cão de assistência. É um animal adestrado para guiar pessoas cegas ou com deficiência visual grave, ou auxiliá-los nas tarefas caseiras.

Durante a condução dos deficientes visuais o cão deve ter a capacidade de discernir eventuais perigos devidos a obstáculos suspensos, o que requer cães de inteligência bastante elevada e treinamento avançado.



ESCLARECENDO DÚVIDAS

1 - Qual é o trabalho do Cão-Guia?
R.: Ele recebe os comandos do seu usuário e o ajuda a se locomover com segurança e independência, evitando obstáculos, prevenindo acidentes, sendo um companheiro constante, melhorando a sua qualidade de vida e promovendo sua independência.

2 - É permitido falar com um Cão-Guia ou tocá-lo?
R.: Não. O Cão-Guia no trabalho está muito concentrado, portanto, falar ou tocá-lo poderá distraí-lo.

3 - É permitido alimentar um Cão-Guia?
R.: Não. Pois isto poderia atrapalhar o seu condicionamento e a sua concentração. Um Cão-Guia só se alimenta de ração.

4 - A pessoa cega pagará por um Cão-Guia e pelo treinamento de adaptação?
R.: Não. O Cão-Guia é de propriedade do INTEGRA e será entregue sem despesas ao seu usuário.

5 - Quem poderá receber um Cão-Guia?
R.: Todos os deficientes interessados em utilizar um Cão-Guia e que apresentarem boas condições de orientação e mobilidade. O deficiente visual deverá procurar a ABDV e preencher um cadastro para que a equipe técnica realize uma avaliação.


PROJETO CÃO-CIDADÃO UNESP

Após a experiência iniciada junto ao CAOE, frente aos resultados positivos e a percepção de que tais atividades de TAA poderiam ser utilizadas em outras áreas da sociedade, o Projeto Cão-Cidadão-Unesp ampliou os seus horizontes e passou a atuar em várias outras instituições da cidade de Araçatuba, com objetivos particulares em cada uma delas.


Para tanto, utiliza a seguinte metodologia de trabalho:
Uma equipe formada por uma médica veterinária docente da Unesp (Campus de Araçatuba – Curso de Medicina Veterinária) e três adestradores voluntários selecionam cães de boa índole, totalmente isentos de agressividade mesmo em situações de pressão, de boa saúde, bem cuidados por seus proprietários, com constante acompanhamento veterinário. Atualmente, o projeto se constitui de uma equipe fixa de três adestradores (voluntários), uma médica veterinária (docente  Unesp), uma cirurgiã-dentista (docente – Unesp), uma psicóloga (contratada Unesp), um médico geriatra (contratado Unesp), seis alunos de graduação da Unesp (três do curso de Medicina Veterinária e três do curso de  Odontologia), uma aluna do curso de Pós-graduação em Ciência Animal da Unesp, três alunas de psicologia de uma universidade particular (FEA) e mais dois voluntários da sociedade local. Atualmente dispõe–se 12 cães da raça Retriever Labrador (figura 2), 1 cão Golden Retriever e quatro cães de raças pequenas.

Tais cães são, em sua maioria, cedidos por proprietários para o trabalho, após prévia seleção e dependendo do temperamento (mais ou menos ativos) são incluídos em grupos de trabalho para atenderem uma das quatro instituições filantrópicas cadastradas no projeto .



ATIVIDADE FÍSICA E FISIOTERÁPICA PARA PESSOAS COM AUTISMO


Acontecerá no dia 26 de outubro, na AMA, a palestra “Atividade Física e Fisioterápica para pessoas com autismo”. A palestrante Giselle Taiuni, fisioterapeuta, falará sobre os tipos de atividades físicas mais adequados para pessoas com TGD e de que forma os pais e cuidadores podem incentivar e interagir com esta prática.

Horário: Das 18h30 às 20h30


Endereço: Rua Luis Gama, 890 – 1º andar, Cambuci, São Paulo- SP
Para participar, basta trazer no dia 1kg de alimento não-perecível. 
Não é preciso fazer inscrição prévia. 

PREVENÇÃO DE ACIDENTES DOMÉSTICOS



Você sabia que os acidentes envolvendo crianças de 1 a 14 anos são a principal causa de morte na infância em nosso país?

Saiba também que, o mais importante, é que 90% destes acidentes são previsíveis, e, portanto, poderiam ser evitados!

Alguns cuidados podem ser tomados para a prevenção desses riscos em cada ambiente da casa.

Na sala e Quarto
As janelas devem possuir grades protetoras ou telas, e não devem ter por perto móveis ou objetos nos quais a criança possa subir.
Os armários e estantes devem ser fixos à parede, e suas portas e gavetas trancadas com chaves;
Lembre-se que as crianças adoram escalar alturas e podem sofrer acidentes graves!
As tomadas devem possuir protetor e os fios dos eletrodomésticos devem ficar ocultos, evitando assim que a criança leve choques elétricos.
Proteja ou arredonde as quinas de móveis e utilize piso antiderrapante, evitando assim quedas.
Não deixe espalhados pela casa objetos perigosos, como pilhas, ou pequenos como botões, brinquedos ou moedas, que possam ser facilmente engolidos.

Na cozinha
forno deve possuir proteção térmica externa, e ser mantido sempre com a porta fechada. No fogão, não deixe os cabos das panelas para o lado de fora, e feche o registro do gás quando não estiver cozinhando.
Fósforos e acendedor devem estar bem guardados, fora do alcance de crianças, assim como sacos plásticos, pelo risco de sufocação por crianças pequenas.
Facas, garfos ou outros objetos pontiagudos, devem ser guardados fora do alcance das crianças.
Os alimentos não devem ser servidos muito quentes.
Cuidado com panelas e leiteiras sobre a mesa.

No banheiro
Mantenha medicamentos e produtos de limpeza trancados e longe das crianças. Nunca diga que "é gostoso". Remédio é remédio, e a criança só deve tomá-lo sob a supervisão de um adulto.
Tesouras e objetos de manicure devem ser trancados. O adulto não deve permitir que crianças pequenas tomem banho sozinhas e deve verificar sempre a temperatura da água.
O piso do banheiro e box deve ser do tipo antiderrapante, e o vaso deve permanecer sempre com a tampa fechada.

Área de Serviço
O tanque deve ser fixado ao chão e à parede, evitando assim que caia sobre a criança, se esta se debruçar sobre ele.
Nunca use embalagens de refrigerantes para guardar produtos de limpeza, as crianças podem se enganar e ingeri-los. Produtos inflamáveis, como álcool, também devem ficar fora do alcance das crianças.
Passe roupa apenas em local afastado de crianças, e guarde o ferro de passar em local seguro.

Outras Dicas
Apesar de todos os cuidados, os acidentes podem acontecer...
Se isso ocorrer, procure rapidamente um serviço médico!
Em queimaduras, não use nenhum medicamento ou produto no local. No máximo, lave com água e sabão e procure socorro médico.
Se a criança ingerir algum produto tóxico, não provoque vômito. Leve a criança, e o que ela ingeriu imediatamente, ao Pronto Socorro mais próximo.

Fonte: http://www.sesisp.org.br/home/2006/saude/dicas3.asp

terça-feira, 13 de outubro de 2009

QUINTO EVENTO COMEMORATIVO DO DIA INTERNACIONAL DE ATENÇÃO À GAGUEIRA



DIAG – 2009

EVENTO PRESENCIAL DA CIDADE DE SÃO PAULO

Data: 17 de outubro de 2009 (sábado)
Local: Hospital do Servidor Público Estadual – SP
Endereço: Rua Pedro de Toledo, 1800 – 15º andar – Anfiteatro A

Entidades Organizadoras: Cefac, HSPE e IBF
Patrocínio: Microsom

Evento gratuito. Vagas limitadas.

Programação:

9:00 hs – Abertura Oficial: Juliana Santarosa – fonoaudióloga do HSPE


9:10 hs – Abertura do Evento: Ignês Maia Ribeiro – diretora-presidente do Instituto Brasileiro de Fonoaudiologia - IBF

9:20 hs – Vídeo “Gagueira nas escolas: depoimentos de alunos”

9:25 hs - Definição de gagueira, fatores predisponentes e tipologia – fonoaudióloga Mirela Pollini Caputo

9:50 hs – Gagueira na escola: minha vivência - bibliotecário Roberto Tadeu da Silva

10:15 hs – Gagueira na primeira infância, na criança e no adolescente – fonoaudióloga Ignês Maia Ribeiro

10:40 hs – Vídeo “Gagueira nas escolas: trabalhando o tema em sala de aula”

10:45 hs – Apresentação do SpeechEasy – Grupo Microsom

11:00 hs – Coffee-break

11:40 hs – Diferenças na escola - publicitário Pablo Delmond Carballeira

12:05 hs – Sugestões de atitudes que o professor pode tomar ante a gagueira e seus desdobramentos – fonoaudióloga Eliana Maria Nigro Rocha

12:30 hs – Vídeo “Gagueira nas escolas: o exemplo britânico”

12:35 hs – Aberto para perguntas

13:00 hs - Fechamento: fonoaudióloga Sandra Merlo – diretora científica do Instituto Brasileiro de Fonoaudiologia - IBF

Inscrições:

Abaixo segue a ficha que deverá ser preenchida e encaminhada para Diva Marquezi, fonoaudióloga:
divamarquezi@gmail.com

FICHA DE INSCRIÇÃO – DIAG/2009 – Cidade de São Paulo

Nome completo:
RG:
Profissão:
E-mail:
Telefone para contato com DDD:

Assinalar uma ou mais das alternativas abaixo:
( ) é pessoa que gagueja
( ) é familiar ou amigo de pessoa que gagueja
( ) é profissional de áreas afins. Qual?

Como soube do evento:
( ) recebi e-mail pessoal. De quem?
( ) li informações no site. Qual?
( ) li na lista de discussão. Qual?
( ) outras vias. Qual?


CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA E DIREITO À EDUCAÇÃO


"... as estatísticas demonstram a falta de acesso das pessoas com deficiência à educação, até mesmo ao ensino fundamental, etapa obrigatória de ensino escolar".

É função institucional do Ministério Público a defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Nesta última categoria se insere, com absoluta prioridade, o direito de crianças e adolescentes à educação. E, ainda, se formos admitir uma espécie de hierarquia entre valores protegidos no ordenamento jurídico brasileiro, vamos verificar que os direitos de crianças e adolescentes com deficiência estão no topo dessa lista de prioridades para que o Ministério Público exerça seus deveres constitucionais.

Assim, temos estudado e trabalhado o tema objeto deste artigo com grande afinco, pois as estatísticas demonstram a falta de acesso das pessoas com deficiência à educação, até mesmo ao ensino fundamental, etapa obrigatória de ensino escolar. Verificamos que ninguém, conscientemente, nega às pessoas com deficiência tal direito. Acontece que, diante de uma omissão histórica do Estado, e não só o brasileiro, muitas pessoas imaginam que esse direito estaria cumprido se crianças e adolescentes com deficiência fossem educados exclusivamente em ambientes especializados e segregados. A partir da década de 1990, porém, se intensificaram, mundialmente, as conclusões de especialistas de que a educação não pode ser feita apenas de forma segregada e isso tem total respaldo no âmbito jurídico.

Mesmo com esse respaldo jurídico, as resistências a essa educação, que tem sido chamada de 'inclusiva', são enormes. As justificativas mais comuns dessa resistência se baseiam nas dificuldades práticas em se ter, na mesma sala de aula, alunos com e sem deficiência, apesar de muitas escolas já estarem fazendo isso, com sucesso. Diante desse cenário e de reconhecermos que a educação inclusiva é ainda uma novidade no Brasil nos 'atrevemos' a participar da redação de uma cartilha explicando como e por que fazer inclusão educacional de pessoas com deficiência. Dissemos 'atrevimento' porque essa cartilha - da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão do Ministério Público Federal, e não do governo federal/MEC, que apenas deu seu apoio - tem sido duramente criticada e distorcida.

Nosso atrevimento pode não ser em vão. Houve tempos em que se via 'total impossibilidade prática' em receber mulheres e homens, ou pessoas de diferentes raças e religiões, na mesma sala de aula. Tudo foi superado em nome do direito à igualdade e à dignidade da pessoa humana. Esperamos que os argumentos apoiados nas 'dificuldades práticas' cedam lugar à consciência de que as crianças e os adolescentes com deficiência também têm esse direito indisponível, que deve ser exercido sem diferenciações que levem a exclusões e restrições no âmbito escolar. 


Basta que as escolas comuns, sem dispensar as parcerias com as escolas especiais, conforme insistentemente sugerido na referida cartilha, se tornem cada vez mais includentes nas suas práticas pedagógicas, o que beneficiará a totalidade dos alunos. A escola que se organiza para receber apenas alunos que atingem um determinado nível de desenvolvimento intelectual é uma escola que exclui até mesmo alunos sem nenhum tipo de deficiência. Que família nunca enfrentou a difícil situação de ver um de seus filhos ou filhas rotulados por não acompanharem sua turma como a escola esperava? A escola de ensino fundamental que recebe e mantém matrículas só de alunos que 'acompanham a turma' demonstra que privilegia a transmissão de conhecimentos em detrimento do desenvolvimento humano, acabando por prejudicar o futuro pessoal e profissional dos educandos. Acaba também por não cumprir os objetivos constitucionais, segundo os quais a educação deve visar ao pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania.

Finalmente, vale frisar que, em relação à deficiência mental, o reconhecimento da titularidade do direito indisponível ao ensino fundamental é ainda mais delicado. No entanto, está comprovado, cientificamente, que pessoas com deficiência mental são seres inteligentes e capazes de aprender. Quanto mais lhes é dada a oportunidade de aprender, principalmente na convivência com alunos sem deficiência mental, mais surpreendem a todos com o seu desenvolvimento, que não precisa ser igual ao de ninguém.

A admissão de diferentes níveis de desenvolvimento deve aplicar-se a todos os alunos. SÃO ENORMES AS RESISTÊNCIAS À EDUCAÇÃO CHAMADA DE ´INCLUSIVA´ Nesse sentido, a insistência das escolas em nivelar o aprendizado tem sido apontada como indevida há décadas. E para que não pairem dúvidas: a inclusão educacional, bem feita, jamais implicará o fechamento das escolas especiais. Ao contrário, elas têm um importante papel para uma inclusão educacional bemsucedida. Papel que lhes é próprio e não substitui, mas complementa, as escolas comuns.

O discurso palatável de que 'há casos em que a inclusão não é possível' tem sido muito aplicado, especialmente, no tocante à deficiência mental. Casos extremamente graves, de crianças sem interação com o ambiente externo, não são admitidos em muitas escolas especiais. A maioria do alunado dessas escolas é composta por crianças e adolescentes, com e sem deficiência, que não poderiam estar fora das escolas comuns, e este conceito deve ser revisto prioritariamente. 

Eugênia Augusta Gonzaga Fávero 
Jornal O Estado de S. Paulo
11/06/2005
 * Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, procuradora da República, é autora do livro Direitos das pessoas com deficiência: garantia de igualdade na diversidade, pela WVA Editora, e co-autora da cartilha, O acesso de alunos com deficiência às classes e escolas comuns da rede regular de ensino, pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

O VERÃO E AS CRIANÇAS ESPECIAIS


Com a chegada do verão vemos a grande movimentação das famílias para descansar e se divertir com seus filhos e parentes.

O contato social é importante para todos, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento das crianças, de todas as idades. Crianças portadoras de necessidades especiais também precisam desse contato, pois através dele amplia seus conhecimentos e suas vivências prazerosas com o outro.

Porém, os pais não devem se esquecer que devido ao calor e à exposição ao sol, os cuidados devem ser dobrados.

Vários são os casos em que crianças sofrem queimaduras graves por terem sido esquecidas ao sol.

Para que isso não ocorra passe um filtro solar fator máximo e registre o horário em que foi usado, lembrando que deve ser retocado por todo o período em que a criança estiver exposta ao sol. Além disso, procure mudar a posição da criança para que não fique sempre com a mesma parte à mostra.




A praia também é uma diversão
para a criança com necessidades especiais

Outro cuidado necessário é quanto à exposição dos olhos ao excesso de luz. Colocar uns óculos de qualidade nos pequenos também é fundamental, pois a falta deste pode acarretar problemas graves à retina do olho. Se a criança não consegue manter os óculos no rosto, estes poderão ser presos com o auxilio de uma borracha própria, ou então, a criança poderá ficar debaixo de um guarda-sol, fazendo o uso de uma viseira para evitar que os raios atinjam diretamente seus olhos.

Os líquidos também devem ser lembrados, pois conservar a hidratação do corpo é fundamental para se manter a saúde da criança. Procure oferecer sucos, refrigerantes, água de coco, sorvetes e picolés a todo momento, mesmo que em pequenas quantidades, a fim de evitar uma possível desidratação.

Devido ao calor e à exposição ao sol juntamente com a maresia, a pele da criança pode manifestar algumas erupções de alergia. Um banho com água doce é necessário para evitar que isso aconteça. As trocas das roupas e das fraldas também devem ser maiores, pois caso a criança fique molhada de suor ou com a urina, poderá sofrer assaduras.

Por isso, antes de sair de casa para uma viagem de férias com uma criança especial, lembre-se que estes cuidados serão necessários e organize-se para aproveitar bem o passeio. O bom mesmo é se divertir com os familiares e amigos.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

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